quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Alguém tem que ceder... O orgulho

Como podemos nos livrar deste sentimento maldito que nos faz sofrer? Ou como diferenciamos o ponto mínimo e máximo onde ele deve chegar. É tão difícil... A saudade dos bons momentos vividos juntos parece que é sufocada quando esse sentimento penetra na gente. Ele pode não nos fazer bem, mas será que ás vezes ele, não evita que passemos por momentos piores? Até quando devemos agüentar atitudes que julgamos não dignas? Acho que nunca saberei a resposta para esta pergunta. Tantas pessoas passaram pela minha vida tendo um alto nível de consideração da minha parte e jogaram tudo fora. Nos momentos mais tristes, penso que os relacionamentos somente são baseados em um jogo de interesses. É triste pensar assim. Mas a cada dia me convenço mais que esta é a realidade da vida. As pessoas se afastam umas das outras, não somente por tomarem rumos diferentes na vida, mas sim, por se esgotarem os benefícios proporcionados. É lastimável isso. As pessoas tornam-se cada vez mais individualistas, pensando de forma única e exclusivamente em seu próprio bem estar. Não pensem que antes de escrever isso não olhei para dentro de mim mesma para saber se ajo assim, não ajo, e já estou cansada de ceder. Passei minha vida inteira passando pos cima de meus princípios em prol de pessoas que nada valeram à pena, e eu por muitos e muitos anos me doei de coração aberto, e nunca ninguém sequer reparou. Meu coração sangra ao pensar que toda essa saudade que aperta meu peito, e toda essa vontade de “dar o braço a torcer”, é somente da minha parte. Não sei se somente conheci pessoas que não valeram à pena, ou simplesmente eu não valho a pena. Nunca terei uma resposta. E nesse “limbo”, prefiro continuar tocando minha vida, chorando ás vezes, doendo ás vezes, mas pelo menos, me poupando de sofrimentos ainda piores.